Chacina: polícia vasculha lixão atrás dos desaparecidos

Mais uma vez, a corporação não encontrou rastros dos desaparecidos. Segundo o tenente do CBMDF, Mauro Coimbra, não houve nenhum indício suspeito

Após as investigações indicarem que o corpo que estava na cova em Planaltina era de Marcos Antônio, sogro da mulher e avô das crianças que foram mortas queimadas, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) iniciou mais buscas pelos desaparecidos na região. Dessa vez, a equipe vasculhou duas áreas de descarte de lixo às margens da DF 130. No total, os militares trabalharam por mais de uma hora e meia. Nove bombeiros e dois cães farejadores estavam no local. 

Mais uma vez, a corporação não encontrou rastros dos desaparecidos. Segundo o tenente do CBMDF, Mauro Coimbra, não houve nenhum indício suspeito e, por isso, encerraram as buscas por volta das 18h desta quinta-feira (19). Somente hoje, ocorreram duas diligências atrás do pai, da avó paterna e uma tia das crianças. 

A primeira ronda aconteceu nesta manhã no sítio das vítimas no Condomínio Entre Lagos, na região do Itapoã. Novamente, as equipes que vasculharam o local não encontraram vestígios dos desaparecidos. O mesmo tenente que acompanhou as buscas nesta tarde, participou no período da manhã. “Não foi encontrado nenhum indício de alguns dos corpos aqui na chacará”, afirmou o tenente. 

Os desaparecimentos começaram no último dia 12 de janeiro quando uma mulher de 39 anos e seus três filhos (dois meninos e uma menina) sumiram depois de ter ido a um passeio na casa da sogra no Itapoã à pedido do marido. Dias depois localizaram um carro carbonizado em Cristalina (GO) com os corpos das vítimas. Simultaneamente, outros familiares desapareceram e na segunda-feira (16) localizaram outro carro carbonizado na BR 251 com mais dois corpos. 

O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (DP) do Paranoá sob responsabilidade do delegado-chefe, Renato Viana. Até o momento, há três suspeitos principais por cometerem os crimes. Os indivíduos teriam recebido R$100 mil para dar início ao plano. Os suspeitos foram encarcerados e seguem à disposição da Justiça.

TAGGED:
Compartilhe esta notícia