DF: Três suspeitos são presos por furtar cartões e aplicar o golpe da falsa central de banco

As apurações apontam que os indivíduos utilizam um dispositivo para bloquear os cartões nos caixas e os retiravam com tesouras de unha

Um trio foi preso, nesta sexta-feira (4), por suspeitas de integrar esquema ligado a furtos de cartões e o golpe da falsa central de banco. Os indivíduos, descobertos em investigação da 17ªDP, foram localizados em Samambaia, Águas Lindas (GO) e São Paulo (SP). O grupo deixou um prejuízo de cerca de R$ 50 mil às vítimas. 

Além dos mandados de prisão, tiveram buscas e ordens de sequestro de valores. Ao todo, já são quatro integrantes presos. O primeiro suspeito foi preso em flagrante em junho deste ano, na região de Taguatinga. O indivíduo, junto aos outros integrantes, estava com um golpe de retenção de cartão em andamento. A ocorrência aconteceu em uma agência bancária. 

Apesar da situação, os demais suspeitos conseguiram fugir na época. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os crimes ocorriam em outras regiões do DF, como Núcleo Bandeirante, Lago Sul, Candangolândia e Vicente Pires. Os casos seguiam um padrão de ação ao se passarem por clientes e disponibilizarem “ajuda” às vítimas no caixa. No total, quatro vítimas registraram boletim contra o esquema.

“Inseriam um dispositivo que bloqueava o cartão e entregavam um extrato para a vítima simulando que ela deveria inserir novamente o cartão no caixa”, informou a 17ºDP responsável pelas apurações. As investigações indicam que os suspeitos utilizaram uma tesoura de unha para retirar o cartão emperrado de propósito.

Após essa interação, o grupo orientava as vítimas a ligarem para uma falsa central de banco onde prosseguiram com o golpe. Em um vídeo divulgado pela PCDF, mostra toda a movimentação dos indivíduos. Confira a seguir: 

A ocorrência continua em apuração para identificar possíveis vítimas e localizar outra integrante que segue foragida. Se reconhecer a mulher abaixo, denuncie por meio dos canais de denúncia da PCDF: 197 (telefone), 61 98626-1197 (WhatsApp), site ou [email protected]

Caso os integrantes forem a julgamento, podem responder pelos crimes de furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Até o momento, não há mais atualizações sobre a investigação contra o grupo. 

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