Com o domínio do tráfico de drogas na Estrutural, um grupo armado foi alvo de uma operação na manhã desta quarta-feira (14). As apurações indicam que a associação utilizava a violência para ter controle dos pontos de venda de crack, cocaína e maconha. Ao todo, teriam movimentado R$150 milhões com o esquema entre 2022 e 2024.
Na ação de hoje, foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão. Além da Estrutural, as regiões do Paranoá, Ceilândia, Águas Claras e Samambaia também foram alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Em Goiás, Aparecida de Goiânia também entrou na mira das investigações.
Segundo a corporação, o líder do grupo se aproveitava do poderio e pagava serviços com advogados para lidar com os integrantes presos. Em relação à movimentação de dinheiro, a associação distribuía os valores para diversas contas para despistar a origem.
O grupo também possuía empresas reais e de fachada. Até o momento, as equipes da PCDF localizaram 12 estabelecimentos comerciais, sendo quatro fictícias. O caso continua em aberto. Caso os indivíduos sejam presos, os integrantes podem responder por associação criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Até a publicação desta matéria, não há atualizações de quantas pessoas foram presas ou não.

