Golpe do falso leilão: grupo é investigado por causar prejuízos de quase meio milhão em vítimas no DF 

25 de abril de 2024 41 visualizações
Postado 2024/04/25 at 3:50 PM
PCDF

Um grupo especializado no golpe do falso leilão de carros foi alvo, nesta quinta-feira (25), de buscas e bloqueios. De acordo com a 9ªDP do Lago Norte, a associação clonava sites de leilões para fazer vítimas na internet. No total, 540 sites suspeitos foram derrubados durante as investigações. 

O centro de atividades do grupo foi localizado na cidade de Santo André (SP), em um espaço que funcionava no horário comercial das 8h às 18h. Nas buscas nos endereços ligados ao esquema, foram apreendidos carros, um jetski, celulares e computadores. Além dos bens, as contas bancárias dos integrantes sofreram intervenções. 

No Distrito Federal (DF), até o momento, dez vítimas do golpe denunciaram o grupo. Informações preliminares da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indicam que o prejuízo chega a R$ 470 mil. Apesar das vítimas na Capital, a corporação acredita que a associação tenha aplicado golpes em todo o Brasil. 

Modus operandi 

Após a clonagem dos sites, o grupo criava uma rede de atendimento falsa e direcionava os interessados para um número de WhatsApp. No aplicativo de mensagens, os indivíduos persuadiam as vítimas a fazerem depósitos para lances. 

 “Para aumentar a credibilidade, falsas notas de arrematação eram enviadas, e as vítimas só percebiam o golpe mês depois, quando o carro nunca era entregue”, detalhou a PCDF ao portal Atividade News. Mensagens como esta a seguir eram corriqueiras para os “clientes”.

Em meios as apurações, a polícia identificou que o grupo estaria ligado a um outro esquema de lavagem de dinheiro em que utilizavam dez instituições financeiras diferentes, onde as movimentações em dinheiro eram realizadas. Os investigados teriam aberto contas no Rio de Janeiro (RJ) para driblar investigações no estado de São Paulo. 

Até o momento, não há mais informações sobre o caso. Caso os suspeitos sejam presos e julgados, podem responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraudes eletrônicas.

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