Após mais de duas semanas, a greve dos professores da rede pública continua nesta quinta-feira (18). A decisão da categoria de prosseguir com a paralisação veio em resposta à primeira proposta do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), o GDF pontuou alguns benefícios entre os aposentados e a aproximação entre os professores que ainda não têm graduação e licenciatura plena. Apesar das medidas, não atendeu às reivindicações do setor.
Em contato com um dos diretores do sindicato, Samuel Fernandes, a proposta foi vista pela Assembléia Geral como insuficiente. “Até apresentou a incorporação da GAPED (Gratificação de Atividade Pedagógica), mas em seis parcelas semestrais começando em 2024”, afirmou Samuel à Atividade News. No contexto geral, o plano não contemplaria as necessidades a curto prazo dos professores.
A Atividade News tentou falar com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) para saber que outras abordagens terão em uma possível nova proposta, porém até o momento não teve retorno. O Sinpro-DF terá mais uma reunião com o GDF na próxima quarta-feira (24).
A reunião anterior entre o Sinpro-DF e o GDF, que expôs a primeira proposta, ocorreu na tarde desta última quarta-feira (17) às 15h. A categoria está desde o dia 4 de maio com os trabalhos paralisados para reivindicar mudanças no piso salarial dos professores, reestruturação da carreira entre outras medidas. Com a greve, a Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) chegou a formalizar um pedido para a volta imediata dos professores com direito a multa de R$300 mil por dia de descumprimento. O órgão, no mesmo dia, disse que esperava que tudo se resolvesse.

