Justiça manda soltar motorista que jogou carro com crianças em lagoa, no DF

Raimundo Francisco estava bêbado e crianças morreram afogadas; acidente foi em julho de 2023. Defesa do homem afirmou ficou demonstrado que motorista tentou ajudar crianças a saírem do carro.

2 de março de 2024 165 visualizações
Postado 2024/03/02 at 7:25 PM
Foto: Divulgação/CBMDF

A Justiça do Distrito Federal concedeu liberdade provisória ao homem que jogou o carro com três crianças dentro de uma lagoa em São Sebastião. O acidente foi em julho de 2023.

Raimundo Francisco estava bêbado e as crianças morreram afogadas (veja detalhes mais abaixo). Ele chegou a ser denunciado pelo Ministério Público e preso no ano passado. Segundo a Polícia Civil, o tinha o índice de 0,63 mg/L de álcool no sangue – considerado crime de trânsito.

A defesa de Raimundo Francisco afirmou que a decisão da Justiça foi assertiva e que, durante todo o processo, ficou demonstrado que o motorista tentou ajudar as crianças a saírem do carro. Ainda segundo a defesa, Raimundo “vai se apresentar em todos os atos processuais e esclarecer todos os questionamentos”.

Acidente

O acidente ocorreu no dia 29 de julho do ano passado. Segundo testemunhas, o homem errou a marcha e jogou o carro para dentro do Lago do Japonês e três crianças — de 1, 3 e 5 anos — morreram afogadas. O motorista foi preso, no entanto, ficou calado no depoimento.

Segundo a avó das crianças, Maria Adva Antônio de Jesus, de 56 anos, por volta das 15h, ela foi à lagoa com a filha, os três netos — duas meninas e um menino — e Raimundo, amigo da família, que estava dirigindo o carro.

Na hora de ir embora, o motorista errou a marcha do veículo, que caiu dentro do lago. Maria Adva, a filha e o motorista conseguiram sair do veículo. O homem conseguiu tirar a criança mais velha, mas, como ela já estava morta, ele fugiu.

As outras duas crianças foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros. Uma delas estava presa dentro do carro e a outra foi encontrada boiando às margens da lagoa.

Os corpos foram levados para o Instituto de Medicina Legal (IML). O caso foi investigado pela 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião.

Fonte: G1 DF

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