Pela primeira vez após a morte de sua bebê de um ano e quatro meses, a cabeleireira Lorrayne Stephane falou sobre o caso nesta sexta-feira (12). Nas redes sociais, afirmou que estava muito resistente em deixar a filha, a pequena Laura Rebeca, com alguém. Mas precisava trabalhar no salão

Esta era também a primeira vez que a criança ficava com uma cuidadora e não com algum familiar de confiança. A casa, onde a cuidadora atendia, fica na QNO 6 em Ceilândia. A ideia central era deixar Laura no período da manhã e buscá-la às 18h. Apesar do roteiro, Lorrayne foi surpreendida às 14h45, desta última quinta-feira (11), com a notícia de que algo teria ocorrido.
“Na minha cabeça, achava que tinha só machucado. Só estava sangrando. Na minha cabeça, o mais grave possível seria um corte que precisaria de pontos”, contou. “Eu tô acabada por dentro, tô destruída. A Laura era uma bebê muito desejada. Era meu sonho ter uma menininha e Deus me deu, mas levou ela”, desabafou em um trecho.
As suspeitas são de que a criança teria morrido asfixiada pelo cinto do “bebê conforto”. Uma equipe de bombeiros chegou a tentar uma reanimação, porém a bebê já não respondia. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a causa da morte ainda não foi identificada e confirmada oficialmente. A apuração segue enquanto não há a conclusão dos laudos periciais.
“As circunstâncias do fato serão analisadas no curso da investigação, conforme os elementos técnicos e demais diligências”, reforçou a corporação em nota oficial à equipe de reportagem. O local, em que a criança estava, já foi periciado. Até o momento, não há atualizações do caso.

