Mesmo com a suspensão da greve dos rodoviários para negociações, as empresas de transporte e os rodoviários ainda não entraram em um consenso na última reunião desta quarta-feira (8). Os dois pólos discordaram com os termos debatidos, no entanto, salientaram a necessidade de mais uma audiência para o caso.
Em contato com uma das empresas rodoviárias que participou do encontro, a Marechal Brasília, uma nova data para negociação foi estipulada. A próxima reunião ficou marcada para segunda-feira (13). A assessoria da Marechal Brasília disse à Atividade News que não há nenhuma decisão ainda.
Sobre as negociações, o Governo do Distrito Federal (GDF) afirmou estar à disposição do Ministério Público do Trabalho (MPT) e que as negociações entre os setores têm dez dias para serem concluídas. Confira a nota completa a seguir:
“A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) esclarece que a negociação trabalhista ocorre entre os empregadores (operadoras) e os empregados (rodoviários), mediada pelo Ministério Público do Trabalho, com prazo de 10 dias para conclusão.
A Semob esclarece, ainda, que está à disposição do Ministério Público do Trabalho para prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados, inclusive com participação presencial”.
Greve
A greve entre os rodoviários foi anunciada, no último domingo (5), pelo Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal (Sittrater-DF). A medida foi aderida por todos os rodoviários ao longo da segunda-feira (6). Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) teve uma adesão de 100% da categoria. Apenas a linha do Entorno da Taguatur estava operando na região.
A paralisação gerou uma série de represálias do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10). Um dos critérios foi a determinação de uma multa de R$10 mil por hora descompirimento. Com a resposta do TRT10, a categoria aceitou realizar uma reunião com o GDF e uma assembleia na terça-feira (7) que acabou com a greve paralisada provisoriamente.