Tutorial de como estragar o espetáculo

691 visualizações

Nas últimas rodadas do futebol brasileiro, seja na Copa do Brasil, seja no Campeonato Brasileiro, um personagem mítico volta a atacar a beleza dos jogos, rememorando épocas que acreditou-se serem já águas passadas. Afinal, após o sofrimento de ver estádios vazios durante a pandemia, o retorno do torcedor ao seu lar tem sido ofuscado pelas péssimas atuações dos responsáveis pela arbitragem de vídeo no Brasil.

E não se diga que é um problema mundial, pois que apenas no Brasil, após o título brasileiro de 2021 ficar com um clube de fora do eixo RJ-SP é que houve uma descarada e desavergonhada determinação da CBF de que os árbitros deixassem de consultar o VAR. Ora, para que tanto dinheiro gasto com os equipamentos e equipe de VAR, se o sujeito lá dentro do campo, por mera ilusão de poder de porteiro, vai decidir sozinho?

O VAR existe para ser usado, para se uniformizar critérios que são muito díspares no Brasil e sempre beneficiam o time do “mercado” mais forte.

Bom, o que aconteceu no jogo de Atlético-MG e São Paulo, no Mineirão, domingo retrasado, jogo cujos áudios só foram divulgados mais de uma semana depois, é um escárnio com a inteligência do torcedor. Inclusive, já circularam vídeos que, através da leitura labial, evidenciam a ameaça explícita de um árbitro contra um jogador.

Depois, em outro jogo envolvendo o Atlético-MG, desta vez contra o Flamengo, jogo decisivo, a decisão sobre o segundo gol do clube carioca sequer é objeto de conversa entre os árbitros de campo e de vídeo. Aí, se pensa, deve ter
O jogo de São Paulo e Palmeiras reservou uma verdadeira lambança dos árbitros, que simplesmente se esqueceram de analisar um lance prejudicial anterior à marcação do pênalti que deu o empate ao São Paulo.

E mais, na semana passada, o Atlético-MG se viu novamente prejudicado em lance no qual o árbitro vai ao VAR analisar possível (claríssimo) pênalti e sai com uma decisão de marcação de impedimento. Claramente a falta para pênalti é anterior ao lance de possível impedimento, e não teria sentido, pela regra, o árbitro ir ao VAR analisar impedimento, que fica a cargo da equipe de vídeo quem traças as linhas.

Na sequência de lambanças, aconteceu, na terça, dia 19/07, o sorteio do chaveamento das quartas de finais da Copa do Brasil, mundo sem regras pré definidas e públicas, em que parece que decisões são tomadas conforme vontade e gosto do freguês. Ninguém explicou por que não se sorteia o chaveamento já com os mandos, por quê se sorteia por números pares x ímpares, deixando dirigentes e torcedores confusos.

Não surpreende, é uma verdadeira bagunça, um verdadeiro tutorial de como estragar campeonatos e causar enormes prejuízos aos clubes. Resilientes somos nós, que passamos por tudo isso.
alguma imagem muito clara para se ter certeza que a bola tenha efetivamente entrado. Errado! Até hoje não foram divulgados nem áudio, nem imagens claras. O que balizou a decisão, então?

Por Ivan Prado

Compartilhar esse Artigo
Pesquisar