Comeu muitos ovos de páscoa e ficou tonto? Isso pode acontecer sim e a explicação é simples. Além de açúcar, o chocolate tem cafeína, por isso, estimula em dobro o labirinto. Tontura, ou falta de equilíbrio, também conhecida como vertigem, não é uma doença e sim um sintoma. Muito confundido com labirintite, que é uma doença do ouvido interno causada por infecção ou inflamação no labirinto por vírus ou bactéria.
A disfunção do labirinto pode ser causada por alimentação. Os principais inimigos do ouvido interno são açúcar, sal, álcool e cafeína. O sal está relacionado ao aumento da pressão nos vasos, o que também pode perturbar o labirinto. Uma opção é dar preferência aos temperos naturais para substituir o sal e evitar alimentos industrializados devido ao alto teor de sódio.
A cafeína e a bebida alcoólica são estimulantes do labirinto, também causando perturbações. Alimentos ricos em cafeína são chá mate, chimarrão, café e refrigerantes.
A ingestão de açúcar em excesso aumenta o nível de insulina que resultará numa queda brusca do açúcar no sangue. O labirinto é particularmente sensível a pequenas variações nos níveis de açúcar e insulina no sangue.
Há um vínculo entre a perda auditiva e a hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue). Como a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, reduz o nível de açúcar no sangue, quanto maior a ingestão de açúcar, mais insulina, e maior a queda reativa dos níveis de açúcar no sangue, provovando sintomas como: dor de cabeça, tontura, zumbido, confusão mental, fadiga, convulsões, perda de consciência, alterações de comportamento, palpitações, tremores, ansiedade, sudorese, sensação de fome e “cabeça oca”.
O açúcar refinado tem um poder glicêmico muito alto, prontamente absorvido pelo trato digestivo, ocasionando um pico de glicose muito alto no sangue, seu consumo tem sido exagerado nas últimas décadas e nosso organismo não teve o tempo necessário para adaptar-se às elevadas quantias ingeridas
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Por isso, é necessário prestar atenção em como se come. Sentar-se à mesa, sem pressa e tranquilamente, diminui o estresse, ajuda a digestão e faz bem para todo o corpo, até mesmo para o equilíbrio. O labirinto depende do fornecimento contínuo de energia e oxigênio para exercer suas funções, influenciado pelos níveis circulantes de glicose e hormônios, então, jejum não é uma boa ideia, é interessante comer a cada três horas.
Nesse aspecto, a hidratação também é essencial. Beber dois litros de água por dia é fundamental para que todas as reações biológicas do corpo ocorram naturalmente.
O otorrinolaringologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento das distúrbios do labirinto.
