Sem dúvida, nossas leitoras podem ter opiniões bem divididas sobre o tema.
Talvez, você sonhe em ser mãe. E talvez você sonhe em não ser. Ou ainda, talvez sim ou talvez não, a questão depende de uma série de questões que envolvem segurança e estabilidade.
Sabe qual é a similaridade entre as três possíveis decisões?
Não importa qual seja a sua, todas são altamente condenadas. E isso tem um lado bom e ruim.
O ruim é que você será criticada e o bom é que já que você será criticada de qualquer jeito. Então, você pode tomar qualquer decisão que lhe for conveniente.
O resultado de uma pesquisa do IBGE, gerou a curiosidade para analisarmos um pouco mais sobre a nova “versão” feminina que foi lançada há algumas décadas. Segundo um levantamento no Distrito Federal, as mulheres tem preferido ter filhos na faixa etária de 30 a 39 anos.
Em outra pesquisa de âmbito nacional, realizado pela farmacêutica Bayer, com apoio de federações como a FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), mostrou que em 2019 tínhamos 37% das mulheres brasileiras optando por não ter filhos.
É claro que ainda é maior a quantidade de mulheres que projetam ter uma família, mas o que faz os números da gravidez tardia ou da não gravidez aumentarem?
Bem, decidir sobre a própria vida e o próprio corpo foram ganhos que os movimentos feministas nos ajudaram a conquistar.
A nossa voz feminina nunca foi tão alta. É claro que o volume ainda precisa aumentar, mas o fato é que, hoje, conseguimos definir o que faremos das nossas vidas a partir dos nossos próprios desejos.
Outro ponto é que, historicamente, a única carreira de vida que era apontada como promissora para as mulheres era o de ser mãe, a bela recatada e cuidadora do lar. E não que isso tenha problema, mas, por décadas, essa foi a nossa única opção.
Nas últimas décadas, conquistamos o direito de ter isso como opção e não como obrigação, cabendo a cada uma escolher por algo que estivesse mais ligado aos sonhos e propósitos pessoais. Nesse caminho, isso pode significar, não ter nenhum ou ainda decidir a quantidade ou a melhor fase para se ter filhos. Na geração passada, mulheres tinham de 7 a 8 filhos. Hoje em dia, 1 ou 2, no máximo.
Desempenhar uma vida de mãe, não tem sido o sonho de vida de muitas mulheres. Algumas, tem preferido criar outros tipos de filhos, como carreira, empresas e sonhos, algo em que o foco principal seja ela mesma.
A questão é que essa escolha não é bem vista pela sociedade e é tratada como um ato de puro egoísmo e egocentrismo.
Um certo dia refletindo sobre isso, lembrei que na minha infância, quando eu brincava de boneca, nas minhas histórias, nunca narrei na minha imaginação aquela “barbie” sendo mãe.
Muito pelo contrário, ela sempre tinha um bom carro, um bom emprego e um namorado que a pegava para sair nos finais de semana. E não é que imaginação tem poder?
No final das contas, seja feliz e lembre-se que a escolha é unicamente sua.
Que bom estar de volta!
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