GDF analisa se parques estão contaminados com carrapato que causa febre maculosa

12 de setembro de 2023 378 visualizações
Postado 2023/09/12 at 9:04 PM
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Após a primeira suspeita de febre maculosa em quatro anos, as medidas de segurança estão sendo movimentadas no Distrito Federal (DF). Em nota encaminha a Atividade News, a Secretaria de Saúde (SES) afirma que a Diretoria de Vigilância Ambiental (DIVAL) já foi acionada para averiguação do possível local de contaminação, parques e trilhas. 

A pasta reforçou que  a região não é uma região endêmica para grandes incidências de doenças relacionadas ao carrapato, meio de propagação da febre maculosa. “O DF está vigilante fazendo o manejo ambiental e, dessa forma, conseguindo evitar o carrapato e, consequentemente, a doença proveniente do mesmo”, detalhou a SES. 

As orientações de prevenção a doença, até o momento, são:

  • Preferir o uso de roupas claras para identificar o carrapato com facilidade;
  • Evitar passear com os animais domésticos em locais suspeitos e, em casos do passeio ocorrer, verificar se não há nenhum “preso”;
  • Prezar que seu pet esteja com seus cuidados contra carrapatos em dias;
  • Se um carrapato for encontrado, certifique-se que tenha o removido por inteiro com uma pinça e higienize a área com água, sabão e álcool. 

Segundo o doutor Fabiano de Abreu Agrela, membro da Society of Biology no Reino Unido, o animal é somente o hospedeiro do carrapato. No caso, não é o animal doméstico ou silvestre que passa a doença. “Parasita [o carrapato] pode aderir os seres humanos e diversos animais, se alimentam do  sangue do hospedeiro e, nesse processo, pode transmitir a doença”, explica o especialista.

Febre maculosa na Capital 

A doença associada ao carrapato de animais domésticos e silvestres parte de uma bactéria conhecida como Rickettsia. No DF, antes do caso em investigação nesta última segunda-feira (11), outros casos foram confirmados em 2012, 2013, 2016 e 2019. No total, foram cinco positivos para a febre maculosa. O último registro de óbito relacionado à doença aconteceu há 20 anos atrás. 

O caso desta segunda-feira (11) aponta uma possibilidade da febre em uma criança que foi atendida no Hospital Santa Lúcia Sul. A primeira amostra já está em apuração e uma segunda etapa deve ser realizada dentro de 14 a 21 dias. Após essas etapas, o resultado deve ainda ser encaminhado para a Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais (MG). 

Apesar de toda a situação, a criança já teve alta e está em casa. Em casos de sinais suspeitos como os seguintes, procure ajuda médica. O  especialista, Fabiano de Abreu Agrela, reforça que a doença atinge principalmente o fígado e os rins. 

  • Diarreia;
  • Febre alta;
  • Dores de cabeça e no corpo;
  • Náusea e vômito;
  • Inchaço;
  • Confusão mental;
  • Perda de Apetite. 

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