Suspeito de matar policial aposentado é preso no DF

O suspeito teve sua prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (28). Segundo a 2ª Delegacia de Polícia (DP) da Asa Norte, o indivíduo se entregou e confessou ter esfaqueado a vítima de 70 anos em seu apartamento

28 de setembro de 2022 532 visualizações
Postado 2022/09/28 at 3:16 PM
Foto: Reprodução

Depois de três dias de investigação, o suspeito de matar o policial civil do Amapá aposentado, Raimundo Alberto Lago Rosa teve sua prisão preventiva decretada. Segundo a 2ª Delegacia de Polícia (DP) da Asa Norte, o indivíduo se entregou e confessou ter esfaqueado a vítima de 70 anos em seu apartamento.

O autor do homicídio é um jovem de 18 anos que alegou à polícia que teria cometido o crime após a vítima tentar ter relações sexuais com ele. As investigações apontaram que os envolvidos já se conheciam há dois anos. Ao analisar as transações bancárias de Raimundo, a polícia identificou transferências para o suspeito.

Além das descobertas sobre o relacionamento da vítima com o criminoso, os policiais apreenderam as chaves do apartamento do policial aposentado que estavam com o acusado, as duas facas utilizadas para matar Raimundo e localizaram as roupas utilizadas durante o crime.

Se for condenado pela justiça, o suspeito de 18 anos pode pegar uma pena de até 30 anos por homicídio ou latrocínio. O caso segue em investigação pela 2ª DP para melhor elucidar o que motivou o crime.

Caso Raimundo: Como tudo aconteceu?

Raimundo Alberto Lago Rosa foi morto no último sábado (24) quando o suspeito entrou em seu apartamento na 411 Norte por volta das 22h. Raimundo foi esfaqueado nas costas e nas pernas pelo autor do crime, que fugiu duas horas depois de matá-lo. Apesar do delito, o corpo da vítima só foi encontrado na segunda-feira (26).

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), as investigações começaram a partir da análise das câmeras de segurança, dos exames periciais e dos resquícios de sangue no apartamento. As escadas do prédio de Raimundo ficaram com diversas marcas de sangue, provavelmente, deixadas pelo autor.

Por Elijonas Maia

Tag
Compartilhar esse Artigo
Pesquisar