Saúde não deveria ser definida somente como ausência de doença, mas sim como o bem-estar de um indivíduo. Logo, alterações em que as pessoas não se sintam bem poderiam ser consideradas como doença.
Partindo deste princípio, do ponto de vista biológico, os pelos e cabelos não têm função vital, ou seja, é possível viver sem eles. Do ponto de vista emocional, tem um papel muito importante na vida do indivíduo. Sua função fisiológica é ampliar a área corporal em até duas vezes.
Existem cinco locais no corpo que não tem pelo:
palma das mãos
planta dos pés
glande
pequenos lábios
leito ungueal / embaixo do unha
Na Bíblia, consta que Sansão tinha uma grande força por conta de seu cabelo volumoso. Quando teve o cabelo cortado, sua força desapareceu e foi morto. 400 anos antes de Cristo há relatos de receitas para fazer os cabelos crescerem na China. No Egito, os penteados diferenciavam as classes sociais e religiosas. Era quase impossível um guerreiro viking respeitável ser calvo. O uso de perucas brancas começou na época do Renascimento na Europa e persiste até hoje nas cortes da França e da Inglaterra.
Atualmente, o foco pode ter mudado, mas o princípio continua o mesmo, a valorização do penteado, corte, coloração dos cabelos, ditado pela moda.
Em estudos na área de psicologia, foi comparada a intensidade da dor na perda dos cabelos e na perda de um ente querido, demonstrando o quão grave é esta situação.
O embranquecimento dos fios, conhecido como canície, não está associado somente à idade avançada. Talvez justifique as colorações cada vez mais frequentes em jovens, além do que dita a moda.
O cabelo cresce em média um cm por mês por aproximadamente 6 anos e cai (fases anágena e telógena). A haste protéica é composta de queratina e aminoácidos. Se faz reposição desses componentes, chega a aumentar a velocidade em até 2cm por mês.
É considerado normal encontrar no travesseiro até 5 fios e observar a queda quando lava ou penteia os cabelos. O uso do pente que não provoque eletricidade estática (madeira ou osso) pode ajudar.
